Nunca mais...

Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais oiço os pardais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais visito hospitais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais visto aventais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais voltamos aos cabanais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais faço 1000 abdominais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais tocas nestes peitorais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais acabam estes rituais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais vejo o Ti Morais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais destruo quintais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais vou a Carvalhais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais vou àqueles casais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais somos todos iguais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais leio a Cais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais somos imparciais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais vejo os pombais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais plantamos os oliveirais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais deixamos de ser desiguais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais visito os meus pais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais diminuem os caudais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais somos especiais...
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais arranjo outra palavra sem ser ornamentais...


Uma espécie de texto/poema que surgiu num momento de ócio numa qualquer aula do secundário, já passada há algum tempo, que encontrei e resolvi imortalizar.